O motor é a última parte do carro que precisa ser limpa. Especialistas na área condenam essa abordagem porque o poderoso fluxo de água pode penetrar nos componentes elétricos e eletrônicos do carro.
Como o produto vem concentrado, é preciso fazer a diluição de acordo com o grau de sujeira do motor. Em nosso teste, o Ford Fiesta 1.0 Superchaged 2004 apresentava uma sujeira mediana. No rótulo há uma tabela sugestiva: muito sujo (diluir 1:10), sujeira normal (diluir 1:40) e pouca sujeira (diluir 1:60).
Com um borrifador com capacidade de 1 litro, optamos por fazer a diluição 1:40 , ou seja, dividimos 1.000 (ml) por 40 que resultou 25 ml do produto para o restante (975 ml) da capacidade de água do recipiente.
Com o produto já devidamente diluído no borrifador , começarmos a aplicar nas partes onde mais havia concentração de sujeira e graxa como cofre do motor, mangueiras e peças plásticas de acabamento, sempre limpando uma peça de cada vez.
Depois de deixar agir por alguns segundos, com a ajuda de um pincel e uma escova de cerdas duras esfregamos em todas as áreas mais sujas e difíceis de serem alcançadas. A toalha de microfibra que não solta fiapos foi bastante útil para dar o acabamento desejado.
A dica que dou é quanto aos capôs com carpete existente na parte inferior que é muito delicado e pode se soltar ao fazer muita pressão na limpeza. Uma escova macia resolve tudo
No caso das rodas , o processo é o mesmo, mas vale usar a diluição de 1:60 , ou seja, pouca sujeira, para certificar de que não vai estragar o verniz e a tinta da roda.
Ao custo de R$ 40,00 o litro, no final das contas não saiu caro, pois em nossa diluição para sujidade normal gastamos 50 ml , ou seja, um custo de R$ 2,00 por motor de carro, ou um rendimento de 20 carros para 1.000 ml do produto.
Só é preciso tomar cuidado com como módulos da injeção eletrônica, ABS, alternador etc. Neste caso, cubra os para ter certeza de que o agente químico não espirre nestes componentes mais delicados.
Via: IG